Todos que me acompanharam nessa trajetória como candidato do PV a deputado estadual, sabem como passei na campanha. Primeiro nunca contei com o apoio da prefeita, e sabia que ela já tinha seu compromisso. Mas, em respeito a ela e a minha coligação fiz ver que seria uma alternativa dentro de um grupo que apostava na vitória do PMDB, de Henrique.
Logo iniciei minha luta sozinho, acompanhado de poucos amigos que endossavam minha candidatura que foi preterida até por companheiros do partido onde obrigatoriamente poderiam ter votado ou me apoiado.
Pioneiro na divulgação dos jingles de Henrique e de Vilma, carro de som pago com meu dinheiro, gasolina bancada com meus recursos. Não pedi nada e nem me deram.
Tudo que eu queria era fazer minha campanha e falar de meu trabalho e da opção que Baraúna tinha para Assembleia Legislativa.
A primeira ação do PMDB de Baraúna foi tentar me convencer para aborta minha candidatura, e sem chances de escolher como seria a desistência, do contrário o que eu pensava ter na prefeitura seria frustrada.
Me chateei e segui em frente, sem apoio e sem palanque. Mas, não hesitei com a minha bandeira. As pessoas demonstravam querer votar em quem era daqui, inclusive até pessoas que sabiam que era o vice de Luciana. Enfim, me isolaram, não nomearam que estava comigo desde o começo e puniram por me acompanharem. Exceto, a pessoa de Graça Ferreira, vista omo liderança e ainda assim, insistiram para retirar o seu voto para mim. Ela votou em Henrique e me deu uma votação grande na sua localidade.
Meu pessoal estavam ali comigo, sabiam das minhas dificuldades. A majoritária nos enganou e se quer ajudou a deslanchar minha campanha, embora tivessem prometido.
Um outro compromisso que fiz para não me manter distante da prefeita foi me oferecer para votar na candidata dela a federal, e ela nem se quer se interessou, mas me atrapalhou e me prejudicou. Eles não queriam perto deles...
Eu sei, o que passei e como vivi perseguido e punido por votar em Henrique. E essa minha indignação foi levada ao meu presidente do PV, senador Paulo Darvim, e mesmo assim, fizeram ouvido de mercador. Lá por Natal, a casa 15 nunca me deixou falar com o coordenador estadual e nem o de Mossoró.
Assim mesmo, externei a situação de Baraúna e que o governador iria perder por conta da inoperante, descasos administrativos e o quadro local. Luciana precisava ter humildade e relevar a situação, mas preferiu cooptar adversários, preterir aliados e fazer campanha de fuzuê.
Pois bem, terminou o primeiro turno, confesso terminar a campanha muito triste e indignado com o PMDB de um modo geral,,, Mas, insisti saber do posicionamento do segundo turno, pensei haver humildade do candidato, da coordenação e todos os aliados de Henrique. Fui com Aldivon Nascimento, ex-prefeito que enxergou meu dissabor e mediou minha estada na base de Henrique e de nada valeu, para se ter uma ideia, aguardei das 14h00 até as 21h00 de plantão para saber os comandos para essa segunda faze e ele nem se interessou... fui.
O PV DIVIDIU FORÇAS ENTRE AS DUAS CANDIDATURAS
O meu vice presidente, Edvan Martins, presidente do PV de Mossoró e alguns colegas candidatos fizemos questão de deslanchar nossa insatisfação com a coligação e tudo foi comunicado ao nosso diretório de forma democrática e analisada por advogados, respaldado por um jurista renomado e deixamos a coligação e nos firmamos com Robinson Farias(PSD), ai a conversa foi outra, nos acolheram, nos deram palanque e ainda abriram as portas com compromisso para Baraúna, e alias, Robinson é o único que assinou acordo em ajudar nosso município.
Então, quero deixar claro que as razões eu tive. Não fui por vantagens pessoais e nem tampouco por birra ou picuinha , fui e estou de 55 porque acredito que há uma esperança para esse estado e dai, quero e já faço parte dessa corrente em prol do bem coletivo.
Vou de 55 ainda porque o grupo de Baraúna respaldou minha vinda, apoiou e me conhecem bem.
E por tudo isso confio na vitória de todos e acredito que posso ajudar nesse contexto ao lado da caravana do bem e da fé.
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