domingo, 5 de abril de 2015

Feira da discórdia

COMERCIANTES E COMERCIÁRIOS VIRAM CASO DE POLITICA
A bem da verdade muitas as vezes a tradição impera e prevalece por décadas, e com a mudança dos costumes tudo tende a mudar e quem não acompanha a globalização tende a ficar para trás.
O caso da feira de Baraúna que há anos existe nasceu na época em que a sua população não tinha opção de mercado, esperava que chegasse o domingo para adquiri um objeto, escolher a melhor verdura e comprar sua carne. Só que tudo isso mudou de uns tempos para cá, a oferta está em nossas portas, vantagens e concorrência nos obriga a fazer a feira todos os dias se assim quiser, ou puder. 
Com essa situação alguns esqueceram que o trabalhador passou a ter mais direitos, e o patrão que o detinha em seu comercio amordaçado já não pode mais mante-lo, o custo de quem anda direito e quer fazer direito é muito caro, e não compensa ter um estabelecimento só por alguém imagina que o cliente sai lá da zona rural ou da periferia para fazer suas compras somente aos domingos. 
Pura bobagem, a vantagem dessa tradição está comprovada para o bem dos que vêm de fora e se instalam aqui simplesmente porque o mercado está aberto, a feira livre serve tão somente para a maioria destes, já que em outras cidades essa tradição se perdeu no caminho. A exemplo de muitas cidades circunvizinhas...
O fato é que o comerciante e o comerciário sentindo-se acuado, lesado por uma ilusão de funcionamento acabou entendendo que  sua maioria estava tendo prejuízo, isso é público. Cerca de setenta comerciantes optaram por acreditar que a feira aos domingos já não deixa lucros para cidade, muito pelo contrário, onera encargos e gera desconforto aos comerciários. Que aliás, o SECOM 0 Sindicato dos Comerciarios de Mossoró e Região, já vem cobrando maior atenção a sua categoria. E que a fiscalização do Trabalho vem pela mesma via. 
A prefeita Antonia Luciana, que pela primeira vez em sua gestão foi sensata e atendeu uma categoria bem representada que é a CDL, acabou sendo vitima da politicagem barata e tupiniquim, ao editar um DECRETO fez mais que justo, atendeu um apelo da maioria organizada, quem reclama esqueceu de lembrar que o comercio não é só feito por familiares ou só pessoa. 
Se alguém se deter a pesquisar entre os quase quinhentos comerciários representados por mais de cem comerciantes,  se eles querem trabalhar aos domingos terão um sonoro "NÃO", quem se atreve?
Com todo respeito aos que querem manter a tradição é preciso uma reflexão, alem do mais, a distorção de que a prefeita está obrigando a fechar o comercio é outra asneira e mentira. E olhem que não costumo defender a prefeita.  A decisão do decreto é de que o mercado público e a feira não funcione, já que é do município esse poder. 
Aqueles que estão fora desse circulo se quiserem abram suas portas, o que se teve foi um entendimento sério entre todos, agora quem não participou tem todo o direito de reclamar.  Não podemos e levar para o lado da politica, tudo por qui gera a politica dos contras, e tá na hora de pensar Baraúna  diferente e do jeito que a gente sempre quiz e acabou. 

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