quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Marina Silva defende candidaturas do PV nos Estados para fortalecer o partido

A senadora Marina Silva defendeu candidaturas próprias do PV nos Estados para fortalecer o partido na disputa pela Presidência da República nas eleições de 2010.
Segundo Marina, o partido ainda está discutindo as candidaturas nos Estados e admitiu que este não é um exercício fácil."O PV vai buscar construir candidaturas comprometidas programaticamente com aquilo que defendemos para o Brasil e para defender a candidatura à Presidência. Obviamente que não é um exercício fácil que está sendo tratado em São Paulo, no Rio, Minas, Rio Grande do Sul e no Brasil inteiro. Há um grande respaldo da sociedade em geral mas o PV ainda é um partido pequeno", afirmou.
Marina participou recentemente em São Paulo de uma cerimônia de filiação de um grupo de empresários ao PV. Após a solenidade, ela voltou a dizer que a candidatura do PV à Presidência só será definida em 2010 e disse que se sente honrada em ser a pré-candidata "prioritária" do partido.
Sobre a candidatura do PV no Rio, a senadora disse que o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) está discutindo o assunto "com todo o cuidado". "Será uma decisão que fortaleça a estratégia do plano nacional do PV e ao mesmo tempo do ponto de vista local do Rio de Janeiro", disse.
Questionado sobre as possíveis alianças que o PV fará nos Estados, Marina ressaltou que não há contradição no fato de o partido conversar com o PSDB, por exemplo, apesar de ambas as legendas terem candidato a presidente."O fato de ter uma aliança programática circunscrita à realidade local não vai implicar obviamente em nenhum prejuízo para o projeto nacional do PV. [...] Vamos construir candidaturas próprias para fortalecer o projeto do PV em todos os lugares", afirmou.
Sobre o fato de o PV participar do governo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), com o secretário do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, Marina também afirmou que não há incoerência com o projeto nacional do PV."Não sei se é uma incoerência. Seria uma incoerência se o nosso secretário do Verde, por exemplo, não fizesse os programas dos verdes, ou fizesse às avessas, completamente contrário àquilo que acreditamos", disse.
Fonte: Folha Online

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