quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Resposta

Dr FÁBIO invoca o direito de explicar sua AÇÃO
Não pretendo esconder qualquer tipo de resposta, pelo contrário muitas as vezes dei espaços neste blog aos anónimos. É assim que me porto e por isso, acho e entendo seu direito justo, embora não entenda sua justificativa, ei-la na integra:

Caro amigo jornalista e Vereador Edson Barbosa. Sem invocar o direito de resposta, assegurada pela nossa Carta Magna, Gostaria que você publicasse meus esclarecimentos sobre a desnecessária celeuma criada em torno da proposição dos Conselheiros Tutelares.

Primeiro quero lembrar a todos que não sou detentor de mandado popular, no entanto, pelas poucas experiências adquiridas no Parlamento Municipal em oito anos de mandato, vez por outra sou consultado sobre matérias que nele tramita.
E foi assim que aconteceu em relação à proposição que envolve a remuneração dos Conselheiros Tutelares. Caro amigo Edson Barbosa, eu fui procurado por um conselheiro que me pediu uma saída corretiva para as proposições que estavam em tramitação. Após uma rápida leitura disse a ele que teria como propor uma redação mais enxuta, e de imediato me foi pedido que redigisse as proposições.

Caro amigo, o fato de atender aos interesses dos Conselheiros Tutelares, em nome do nosso povo não constitui demérito a ninguém e nem dá o direito de ser tratado de forma jocosa. Acho que houve um excesso de sua parte.
Você bem sabe que sempre me pautei pelo caminho do respeito, da lealdade e da retidão com todas as pessoas, inclusive com você. Não é do meu feitio angariar visibilidade em detrimento de terceiros.

Ilustre amigo, lhe afirmo que nunca tive a intenção de lhe atingir ou subtrair a sua visibilidade, pois se assim agisse não teria colocado o seu nome nas proposições.
Quanto às proposições apresentadas, é de se esclarecer que a iniciativa de discutir uma forma de reajuste foi sua. A idéia já tem dono. Mas a forma como foi colocada é que precisava de pequenos corretivos. Foi por isso que fui procurado.
Deve ser lembrado, ainda, que qualquer proposição necessariamente passa pelo crivo do Plenário da Câmara, que tem a prerrogativa de acatá-la ou não.
Ora amigo, o que fiz foi o que qualquer outro advogado faria, que nada mais foi do que redigir uma proposição. Acaso tivesse me negado, creio que também estariam me crucificando.

A celeuma quanto aos “louros” por você mencionado, não entendo qual o motivo de tamanha preocupação. Se a idéia de iniciar a discussão foi sua, quem poderá mudar o que já foi feito e registrado nos anais da casa? A sua iniciativa de buscar o aprimoramento já é história. Não é uma nova proposição que muda e apaga a história. Muito pelo contrário, ela ajuda a aprimorar a sua idéia.
No que pertine ao financiamento de vereadores, esclareço que doei material de publicidade aos candidatos de minha sigla partidária. Entendo que isso não é financiamento de campanha. Olha amigo, acho que ainda não cheguei a este patamar financeiro. Mas quem sabe, se Deus continuar nos ajudando, no próximo pleito municipal eu possa abençoar alguns apadrinhados.
Quanto à questão da visibilidade, não fiz nada com intenção de aparecer. Mas se é verdade que Deus escreve certo por linhas tortas, lhes agradeço por ter levado, mesmo que de forma injusta, meu nome a baila. Caro amigo, nos últimos dias já vinha achando que tinham me jogado na vala comum dos esquecidos. Ao ler o seu blog você me fez pensar diferente.

Olha amigo, entendo que no parlamento tem momentos que a gente fica com os nervos a flor da pela, e termina se precipitando. Já passei por isso e sei o quanto é desgastante, principalmente quando de forma involuntária a gente comete injustiças com terceiros. Portanto, como Democrata que sou, e lembrando o embate do Senador Suplici do PT com Heráclito Fortes do Democratas, para acalmar os nervos, respeitosamente lhe sugiro muito suco de maracujá.

Um forte abraço do seu amigo, que apesar dos insultos não deixou de te admirar.
FÁBIO MOURA.

Um comentário:

Anônimo disse...

para que tanto texto e brigas se o povo continua desamparado e sem perspectiva? para que tanta eloquencia, diploma e entendimento para nao dá vez e voz ao povo? será que estamos sabendo escolher os nossos representantes ou os escolhidos nos enganam com facilidade de tirar um doce de uma criança? alimentam-se com a desinformação e ignorância de um povo cada vez mais pobre e escravo de um sistema cada vez mais opressor e enganador.

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