segunda-feira, 14 de março de 2011

Futuro do Meios continua incerto

Na Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa na manhã desta segunda-feira, 14, ficou garantido aos mais de 500 funcionários da Ong Meios presentes no debate o pagamento dos três meses de atraso salarial e parte do 13° salário de 2010. A solução para o problema foi comunicada pelo promotor de justiça Giovanni Rosado. Ele anunciou o envio de uma ação judicial que pedirá a indicação de um administrador provisório para o órgão. Isso garantirá a quitação do débito do Governo do Estado que supera a marca de R$ 2,9 milhões. Mas o futuro do Meios ainda depende de uma comissão feita pela Procuradoria do Estado, que vai analisar o que pode ser feito, e se ainda é possível reestruturar o órgão.
O presidente da Assembleia, deputado Ricardo Motta, abriu a audiência e defendeu o papel do Poder Legislativo em situações difíceis como a do Meios. “Encontrei com a Governadora Rosalba Ciarlini e ela se mostrou muito interessada em resolver o problema. E tenho certeza que a AL está cumprindo seu papel”. Os parlamentares Antônio Jácome (PMN) e Fernando Mineiro (PT), propositores da audiência, incentivaram o aprofundamento dessa discussão de forma a garantir a continuidade dos projetos do Meios. Jácome citou o papel da Casa em intermediar conflitos e encontrar soluções que atendam aos anseios da sociedade.
Fernando Mineiro defendeu uma ação rápida do governo a fim de que seja encontrada uma solução definitiva para o órgão. Ele questionou como será dada continuidade a projetos como o Casa Brasil, em parceria com o governo federal e a instituições como o abrigo de idosos Juvino Barreto. O deputado propôs a participação de um representante dos funcionários nos debates realizados pela Procuradoria do Estado, sugestão prontamente atendida.
A representante dos funcionários do Meios, Ana Angélica, falou sobre a difícil situação dos servidores. O Meios tem hoje exatos 1.843 funcionários, dos quais cerca de 1.500 são mantidos com dinheiro do convênio com o governo estadual e uma folha de pagamento de aproximadamente R$ 1,4 milhão. Um patrimônio que inclui, alem de veículos e maquinários, dezessete prédios próprios, dezessete prédios cedidos pelo governo e quatro alugados.

Assessoria de Comunicação da AL

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