Até que as eleições 2014 os separe?
Se no ponto de visto administrativo a audiência da
governadora Rosalba Ciarlini com o presidente da República em exercício,
Henrique Alves, nessa segunda-feira (10), no Palácio do Planalto, em
Brasília, não rendeu ao RN nada além de uma "boa conversa" entre
correligionários, no aspecto político o encontro produziu um significado
aparentemente muito mais importante. Afinal de contas, o face to face da
governadora com o chefe da Nação serviu para revelar à opinião pública
que as partes, ao contrário do que se preconiza nos bastidores da
política potiguar, andam "afinadíssimas".
Ao
menos nas aparências, vai tudo bem. O tempo passa, as eleições de 2014
estão cada vez mais próximas e o badalado rompimento político entre
Rosalba e os Alves perde robustez em meio aos interesses convergentes
dos dois grupos político-partidários. Se tudo vai bem para os dois
lados, não há motivos para mudanças de cenário. Essa é a leitura, de
momento, da aliança entre o PMDB alvista e DEM ciarliniense/carlista.
Na
política partidária, costuma-se dizer que "tudo pode acontecer,
inclusive nada". Então, hoje, nada aconteceria de novo ao ponto de
afastar do mesmo palanque, em 2014, Rosalba, Henrique, Garibaldi _ pai e
filho_ e cia ilimitada.
ATÉ PORQUE...
Rosalba vem jogando muito bem ao se aproximar da Presidente Dilma,
também aliada do PMDB, no Estado e no País. O afago da "Rosa" à líder
petista agrada os peemedebistas, que sentem-se mais à vontade na
preservação da aliança com a governadora aqui no RN. Aliança esta que
tem apresentado bons resultados políticos para os dois lados. Se está
bom assim, a ordem, ao que tudo indica, é continuar, seguir em
frente...É isso que pode se decompor de momento.
por Gutemberg Moura
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