Empresário potiguar é sequestrado por quadrilha armada, diz PM

Fábio Porcino foi levado por grupo que usava coletes iguais aos da PF.Ele é primo de Popó Segundo, vítima do mais longo sequestro do RN.

Fred Carvalho Do G1 RN

 

Fábio Porcino foi sequestrado em Mossoró nesta segunda (10) (Foto: Arquivo da família)

O  empresário Fábio Porcino foi sequestrado na tarde desta segunda-feira (10) em Mossoró, cidade a 285 quilômetros de Natal. Segundo informações da Polícia Militar, Fábio estava em uma das concessionárias de veículos do pai dele quando quatro homens armados e usando coletes semelhantes ao da Polícia Federal entraram e ordenaram que ele saísse do local. As informações foram confirmadas pelo comandante da PM no Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo.

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"Por volta das 15h30, seis homens chegaram em dois carros à concessionária. Usando armas de cano longo, eles entraram na loja e obrigaram o rapaz a deixar o local. Até o momento não sabemos qual o paradeiro do grupo. Da mesma forma, nenhum contato foi feito pelos sequestradores", falou o coronel Araújo. Na fuga, os sequestradores jogaram o aparelho celular de Fábio em uma estrada, o que impede a polícia de rastreá-lo.

O G1 entrou em contato com a delegacia da Polícia Federal em Mossoró. A PF informa que não há nenhuma operação em curso para cumprir mandado de prisão. "Com isso, os colegas federais explicam que o Fábio Porcino foi levado por homens que usavam coletes falsos da PF", explicou o comandante Araújo.

Fábio Porcino é primo de Porcino Fernandes Segundo, vítima do mais logo sequestro da história do Rio Grande do Norte. Popó, como é conhecido, ficou 37 dias em cativeiro.

O comandante da PM em Mossoró, coronel Alvibar Gomes, disse que três delegados de Polícia Civil já estão na concessionária para tentar achar pistas deixadas pelos sequestradores. Em Natal, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Aldair da Rocha, convocou a cúpula da Polícia Civil para tentar ajudar nas buscas e localização do grupo e do administrador. Ainda não foi decidido se algum delegado irá comandar as investigações em caráter especial.