ARTISTAS DE MOSSORÓ "ENTERRAM" MUSEU MUNICIPAL E TEATRO LAURO MONTE FILHO EM FORMA DE PROTESTO.
Vestidos
de preto e com velas nas mãos, artistas independentes de Mossoró
promoveram na tarde de ontem, 20, o enterro simbólico do Museu Municipal
Lauro da Escóssia e do Teatro Estadual Lauro Monte Filho. O objetivo da
manifestação foi chamar a atenção do poder público e da sociedade como
um todo para as dificuldades que esses profissionais estão enfrentando
na cidade devido à falta de apoio e da desvalorização da categoria.
"Esse
ato é uma forma de demonstrar a revolta dos artistas de Mossoró, em
todos os seus núcleos, com o descaso do poder público com a cultura na
nossa cidade. Queremos mais apoio, um alicerce substancial para podermos
continuar desenvolvendo a nossa arte. Mossoró não é uma cidade
cultural, isso é uma fantasia", destaca o artista plástico Rogério Dias.
A concentração do manifesto começou na praça em frente ao Museu. Lá, os artistas entoaram cantos que remetiam a velórios, e depositaram coroa fúnebre no prédio, que só agora está passando por uma reforma, mais de 10 anos após ter sido parcialmente interditado.
"A propaganda oficial do poder público municipal diz uma coisa e a realidade é outra. O que existe hoje de apoio aos artistas da cidade é R$ 160 mil, do prêmio Fomento, distribuídos para todo mundo, e mesmo assim os artistas passam cinco ou seis meses para receber o dinheiro", frisa o diretor do grupo teatral O Pessoal do Tarará, Dionízio do Apodi, um dos organizadores do protesto.
Após o sepultamento simbólico do Museu Lauro da Escóssia, o grupo seguiu em caminhada até o Teatro Lauro Monte Filho, onde os artistas leram um documento denunciando a sua real situação na cidade. "Precisamos enterrar a demagogia que existe atualmente, dar um basta nisso tudo e não são apenas esses dois pontos que estão sendo sepultados, o problema é bem maior", desabafou Dionízio do Apodi.
A concentração do manifesto começou na praça em frente ao Museu. Lá, os artistas entoaram cantos que remetiam a velórios, e depositaram coroa fúnebre no prédio, que só agora está passando por uma reforma, mais de 10 anos após ter sido parcialmente interditado.
"A propaganda oficial do poder público municipal diz uma coisa e a realidade é outra. O que existe hoje de apoio aos artistas da cidade é R$ 160 mil, do prêmio Fomento, distribuídos para todo mundo, e mesmo assim os artistas passam cinco ou seis meses para receber o dinheiro", frisa o diretor do grupo teatral O Pessoal do Tarará, Dionízio do Apodi, um dos organizadores do protesto.
Após o sepultamento simbólico do Museu Lauro da Escóssia, o grupo seguiu em caminhada até o Teatro Lauro Monte Filho, onde os artistas leram um documento denunciando a sua real situação na cidade. "Precisamos enterrar a demagogia que existe atualmente, dar um basta nisso tudo e não são apenas esses dois pontos que estão sendo sepultados, o problema é bem maior", desabafou Dionízio do Apodi.
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