domingo, 6 de fevereiro de 2011

Carlos Santos

Governo Rosalba começa a conviver com crise por "espaços"


A saída do ex-prefeito de Nova Cruz Cid Arruda (PMN), do elenco de apoiadores do Governo Rosalba Ciarlini (DEM), é um mau presságio para o governismo. Nada de novo na primeira crise política visível da gestão Rosalba.

Ser governo é assim mesmo, uma permanente administração de conflitos, de interesses contrariados, de aspirações que se chocam.

Em Nova Cruz - veja postagem AQUI - Cid ficou amuado porque viu o prefeito Flávio Azevedo (PMDB), que também apoiou Rosalba, sair na frente em termos de vantagens de "espaços" no governo.

O mesmo deverá ocorrer em vários municípios.

Em Pau dos Ferros - veja postagens veiculadas ontem - os deputados estaduais Getúlio Rêgo (DEM) e Raimundo Fernandes (PMN) vivem queda-de-braço igual.  Faz tempo que começaram a arenga por cargos.

Há poucos dias, o prefeito Leonardo Rêgo (DEM) - filho de Getúlio - e o prefeito de São Miguel, Galeno Torquato (PSB), apoiado por Raimundo, não chegaram a acordo.

Reunidos na Secretaria da Articulação Política em Natal, para divisão de cargos em nome dos dois deputados, em Pau dos Ferros, não se afinaram.

Leonardo preferiu fazer sua lista à parte e entregar pessoalmente à governadora. Inesperadamente, depois foi informado de nomeações que contemplavam o grupo de Raimundo em Pau dos Ferros, à sua revelia e e do pai.
A vitória sempre tem muitos pais. E a derrota?

Dizia o presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy, que "a derrota é órfão".
Em verdade, ele simplificava o que Napoleão já dissera bem antes, no século XIX:

- A vitória tem mais de uma centena de pais; a derrota, por outro lado, essa é órfã.

Marcadores: Opinião da Coluna do Herzog

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