BR 437 que liga Ceará
e Rio Grande do Norte, está abandonada.
Comissão em prol da estrada no local |
A paisagem que temos hoje é de total
desrespeito aos moradores e prova do desprestígio político das bancadas
federais dos dois estados.
Encontra-se em total
abandono a BR 437 que liga a comunidade de Cajueiros no município de Tabuleiro
do Norte, a cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte. A pavimentação asfáltica
é um sonho antigo das comunidades dos diversos municípios que ficam a margem da
rodovia nos dois estados, isso porque, a estrada tem um papel importante, tanto
no aspecto econômico, como social.
A paisagem que temos
hoje é de total desrespeito aos moradores e prova do desprestígio político das
duas bancadas federais dos dois estados. Recentemente, o governo federal gastou
2,5 milhões de reais numa “meia-sola” que contemplou apenas o trecho de 48
quilômetros que fica no estado do Ceará. Da divisa do Ceará
até a BR 405 na comunidade de Jucuri no Rio Grande do Norte, restam 31 quilômetros
totalmente abandonados, com o mato invadindo o que era o leito da estrada, uma
pequena ponte que não suporta o peso de nenhum veiculo e buracos de todos os
tamanhos, o que inviabiliza o tráfego de veículos, seja fazendo o transporte de
passageiros ou carga.
Mas, promessa é o que não falta. Um morador de
um assentamento a margem da rodovia mostrou para a comitiva formada por
vereadores de Tabuleiro do Norte-CE e Baraúna - RN, recortes de jornais com
várias reportagens – umas com dezenas de anos; outras mais recentes - onde o
ex-ministro dos transportes Alfredo Nascimento garantia que a ordem de serviço
estava assinada e que a obra começaria em curto espaço de tempo. Noutra, a
atual governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (que é de Mossoró),
garantindo que os recursos estavam alocados dentro do PAC 2 (Programa de
Aceleração do Crescimento do governo federal), e que tudo era só uma questão da
liberação desses recursos. Só que promessa nunca construiu estrada nenhuma. O
abandono é do tamanho do desapontamento dos moradores, e bem maior que o
desprestígio desses políticos que representam os dois estados no Congresso
Nacional.
Por Carlos Leal
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