A partir de hoje, segunda-feira (2), o Banco
do Brasil assume a parceria com os Correios no Banco Postal para a
prestação de serviços financeiros. O posto era ocupado pelo Bradesco
desde 2002.
O banco estatal venceu o leilão do
negócio em maio último, num lance de R$ 2,3 bilhões, e poderá operar nas
mais de 6.000 agências próprias dos Correios, que oferecem os serviços
do Banco Postal em 5.273 cidades. O Banco Postal cobre 95% do território
brasileiro e tem faturamento anual que beira R$ 1 bilhão. Em 2010, o
Bradesco teve uma receita de R$ 820 milhões com operações nas agências
dos Correios.
Essas unidades oferecem serviços
bancários básicos, como abertura de contas, saques, depósitos,
pagamentos, consulta de saldos e extratos e recebimento de benefícios do
INSS. Em alguns municípios pequenos, elas costumavam ser a única opção
bancária disponível. O Bradesco informou que, nos últimos seis meses,
abriu 1.003 novas agências e 460 postos de atendimento em 1.460
municípios brasileiros.
Segundo o banco, sua rede abrange agora
todos os municípios do país, inclusive as cidades que não tinham outra
agência bancária além dos Correios. Os correntistas que abriram conta
pelo Banco Postal continuarão a ser clientes do Bradesco. Os aposentados
e pensionistas do INSS que recebiam o benefício no Banco Postal
continuarão sendo atendidos nas agências e demais postos de atendimento,
informou o Bradesco.
Os Correios afirmaram que os
interessados em utilizar a estrutura da empresa para operações bancárias
agora deverão se tornar correntistas do Banco do Brasil. A aliança das
duas empresas públicas –Correios e Banco do Brasil– servirá ao governo
para a promoção da inclusão bancária e da interiorização dos serviços
financeiros no país, defendem os Correios. O governo também aposta na
parceria para alavancar projetos sociais. Os Correios informam, ainda,
que vão modernizar seus serviços, com especial atenção aos serviços de
microcrédito e aos cartões pré-pagos.
Da folha de São Paulo
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