Sem medir as consequencias de sua posição perante o partido, a vereadora do PMDB, Divanise Alves poderá sofrer represálias devido seus atos em defesa do governo municipal. Até bem poucos dias a sua agremiação se mantinha aliada a administração, hoje, o quadro é diferente e a bancada formada por três vereadores se reunirão para cobrar uma nova postura política de oposição à gestão de Aldivon Nascimento(PR).
Vários questionamentos são abordados, como exemplo, a decisão tomada desde as eleições de 2010 em que o PMDB deixou em aberto a opção livre para a chapa majoritária, e não para a proporcional.
As vereadoras Sirléia Lopes e Rita Bezerra querem adotar uma sintonia conjunta no Legislativo após o recesso que se encerra no dia 15 de Fevereiro. Para isso, não admitem que a colega adote postura contrária ao PMDB seu partido.
O suplente Adjano Bezerra assegura que uma reunião ajustará a conduta do grupo de parlamentares, bem como, irá dar celeridade junto a direção regional para definir a condução do PMDB em Baraúna. "O deputado Henrique já assegurou que Gilson Professor comandará a sigla e não ha porque esperar mais, o partido precisa de união e decisão em suas ações". Destacou.
Sobre a vereadora Divanise ele garante que ela terá que seguir obediente e respeitar as decisões que serão tomadas. Lembrou que ela votou em João Maia(PR) e Larissa(PSB) e de quebra no governo do PSB Iberê, não optando por nenhum nome de sua sigla e agora entrou com uma representação para validar o nome de Robertão do PR para presidência da Câmara, desconsiderando sua colega do PMDB, Rita Bezerra. "Ela está literalmente contra o PMDB e isso não pode", asseverou Adjano.
REUNIÃO - O Grupo de vereadores do PMDB se reunirão neste sábado em Tibau na residência de Ailton Lopes na praia, onde oportunamente a bancada de oposição pensa em redimensionar estratégias com vistas a 2012 e de uma postura conjunta dentro do Legislativo. Do PR os vereadores Nerivan e Marquinhos temem que o prefeito e presidente do partido, Aldivon Nascimento adote o mesmo comportamento, ou seja, obediencia a sigla e fidelidade a mesma. O ex-presidente Marcos Giovani se diz motivado a deixar o PR e acredita ter razões de sobra para não conviver dentro da agremiação republicana, e pensa em se desligar, migrando para o DEM.
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