sexta-feira, 26 de julho de 2013

Duro

O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) não poupou a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em artigo publicado no seu site. Ao comentar  a estratégia de Rosalba de reduzir custeio, o parlamentar bateu duro e disse que a governadora precisaria primeiro reduzir a incompetência. Com o título destacado entre aspas no título acima, veja na íntegra o que escreveu Mineiro:

"A governadora Rosalba reuniu ontem (22) seus auxiliares e comunicou que tomará medidas para reduzir os gastos. Segundo ela, a decisão objetiva garantir recursos para cobrir a folha de pagamento do mês de julho.

"Vir a público dizer que não tem recursos suficientes para o pagamento dos servidores depois de transcorridos quase 2/3 (dois terços) de seu mandato é assumir a própria incompetência administrativa. Nessa altura do campeonato não tem mais em quem colocar a culpa.

"O anúncio da intenção de cortar despesas - porque de concreto nada foi anunciado - revela o grau de fantasia e demagogia da Mensagem Anual 2013, lida pela governadora no dia 15 de fevereiro passado por ocasião da abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. 

"Naquela ocasião a governadora afirmou que:

"Pela primeira vez, vamos poder fazer mais do que simplesmente correr atrás do prejuízo cavado e deixado por outros, tentando fechar as contas a cada mês, sem margem orçamentária própria para grandes investimentos. No ano passado, conseguimos contratar uma massa de recursos que vão alavancar realizações importantes para nossa terra e nossa gente. E, não é demais repetir, conseguimos os recursos porque, nesses dois anos, fomos capazes de superar as dificuldades a que já nos referimos, fazendo o mais difícil: ajustar minimamente o Estado, restaurando a governabilidade, recuperando a credibilidade, equilibrando o Tesouro." (pág. 17).

"Passados seis meses da leitura da mensagem pergunto: cadê os recursos conseguidos, o Estado ajustado, o Tesouro equilibrado?

"No primeiro semestre de 2013 a arrecadação de ICMS e FPE - principais receitas do Estado - foi maior do que a do mesmo período de 2012, mas mesmo assim o governo alega dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo não consegue aplicar os recursos disponíveis e os devolve, como foi o caso dos mais de R$ 2 milhões destinados à área da segurança.

"Mais que anunciar a redução no custeio de uma máquina que já respira por aparelhos, a sociedade potiguar deseja que a governadora do DEM redefina suas prioridades e anuncie a redução da incompetência que se apossou da estrutura do Rio Grande do Norte".

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