A "CPI do Lixo" não decolou em Baraúna.
A sessão que ouviria hoje às 16h o empresário Geílson Oliveira (PSB), irmão do ex-prefeito baraunense Gilson Oliveira (PSB), não ocorreu.
Decisão da juíza da comarca de Baraúna, Uefla Fernandes, ensejou suspensão da audiência.
Vereadores da oposição querem coletar depoimentos de Geílson, que acusa o prefeito Aldivon Nascimento (PR) de comandar uma rede de propinas e desvios de recursos públicos, a partir da terceirização da coleta de lixo no município.
Os governistas obtiveram liminar travando a CPI, que consideram ilegal por vícios formais, que contrariam a Lei Orgânica do Município. A começar pelo número de endossantes à sua constituição.
Paralelamente, corre na Justiça uma Ação Popular que pede o afastamento do prefeito, por improbidade administrativa.
O cenário em Baraúna promete ficar ainda mais tenso adiante.
Nota do Blog - A Lei Orgânica de Baraúna foi modificada na época em que Gilson Oliveira era prefeito, depois cassado.
Ele conseguiu, com franca maioria na Câmara de Vereadores, impor um dispositivo esdrúxulo: para instituição de uma CPI são necessários dois terços de assinatura de integrantes da Casa.
Ou seja, em todo ambiente legislativo democrático, a CPI costuma ser uma manifestação acessível às minorias. Em Baraúna é justamente o contrário.
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