domingo, 27 de junho de 2010

OPOSIÇÃO VAI TRABALHAR VOTO CASADO E CHAPA É CHAMADA 'ROSA, GARI E JAJÁ'
O tom dos discursos na convenção que homologou a candidatura da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao Governo do Estado foi o do "voto casado". A estratégia foi usada na campanha eleitoral de 2006, quando Garibaldi Filho (PMDB) foi candidato a governador e Rosalba ao Senado. Na ocasião, apenas Rosalba se elegeu.
A convocação ao voto casado foi aberta pelo senador José Agripino Maia. "Se o voto for casado, teremos ainda mais força para fazer Rosalba governadora", afirmou o líder dos Democratas, ao justificar que a sua eleição, junto com Rosalba Ciarlini e Garibaldi Filho representa 'o RN três vezes mais forte".
Garibaldi Filho seguiu no mesmo ritmo. Disse que não importa se o primeiro voto do senado será para ele ou para Agripino. O importante é o voto casado na chapa completa de oposição. "Tanto faz dar na cabeça, como na cabeça dar", afirmou Garibaldi, ao justificar o pedido de voto nos três candidatos do grupo.
O gingle da campanha também enaltece o voto casado. O refrão diz "ROSA, GARI e JAJÁ, o povo pode contar". O estilo lembra uma campanha histórica da década de 80, quando o grupo político liderado por José Agripino apresentou uma chapa com defesa do voto casado. Na ocasião o candidato a governador era João Faustino. Agripino e Lavoisier Maia eram os candidatos ao Senado.
Na época, os gingles de campanha defendiam o voto casado com o refrão "Votando de cabo a rabo em JOÃO, LAVÔ E JAJÁ". A eleição teminou com a vitória do LAVÔ E JAJÁ. João Faustino perdeu a disputa do Governo do Estado para Geraldo Melo, que na época era filiado ao PMDB e tinha o apoio da família Alves.
Por JULIERME TORRES.

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